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Queda nos repasses impossibilita prefeitura de conceder a data base aos servidores

Embora o momento atual seja de crise não haverá atrasos no pagamento mensal do funcionalismo e no décimo terceiro salário

Nesta sexta-feira, 11, gestores da Prefeitura Municipal estiveram no sindicato para esclarecer as questões do dissídio

Nesta sexta-feira, 11, gestores da Prefeitura Municipal estiveram no sindicato para esclarecer as questões do dissídio

A Prefeita Beti Pavin anunciou em abril, o corte de 20% nos custos administrativos da máquina pública em função da crise financeira que o País atravessa. Embora o quadro financeiro não tenha estabilizado, após cinco meses do pronunciamento, e a situação financeira seja desfavorável, todos os compromissos estão sendo cumpridos.

De acordo com a Prefeita, não haverá atrasos no pagamento mensal dos servidores e no décimo terceiro salário. “Várias medidas foram tomadas para reverter esta situação, contudo vivemos um momento de crise e a arrecadação municipal não está acompanhando a previsão orçamentária”, destacou Beti Pavin.

Quanto a aplicação da data base que estava prevista para ser realizada em maio, terá de ser postergada em função da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). “Vamos ter que esperar a recomposição da arrecadação para então fazer o reajuste salarial do funcionalismo, que no momento oportuno será feito de forma retroativa”, informou o secretário de Administração, José Mauri Henemann.

Ainda conforme a LRF, o município que não cumpre o limite fica com a análise das suas contas comprometidas junto ao Tribunal de Contas do Estado do Paraná e consequentemente é impedido de firmar convênios, parcerias e obter novos repasses os quais fazem falta diante das necessidades do município em relação a investimentos.

Durante reunião com representantes do Sismucol na Prefeitura foram apresentadas as impossibilidades de se aplicar a data base

Durante reunião com representantes do Sismucol na Prefeitura foram apresentadas as impossibilidades de se aplicar a data base

Segundo o secretário da Fazenda, Marcio Strapasson, esta ação prudencial deve-se principalmente aos repasses federais previstos, que não vieram para o município, o que comprometeu a arrecadação até este período. “Deixamos de receber aproximadamente 30% em repasses federais em relação ao mesmo período do exercício anterior, e esta queda na arrecadação nos leva a enxugar cada vez mais os gastos”, explicou.

Durante uma reunião com a presidente do Sismucol (Sindicato dos Servidores e Empregados Públicos Municipais de Colombo), Vani Gomes da Silva e também com o tesoureiro Antonio Domingos Neto, a Prefeitura apresentou as impossibilidades de se aplicar a data base devido à arrecadação municipal que vem caindo, fazendo com isso que o percentual de gastos com a folha de pagamento permaneça no limite prudencial.

E a pedido do Sismucol, os gestores da Prefeitura estiveram nesta sexta-feira, 11, na sede do sindicato, reunidos com os servidores, para explicar sobre estas questões.

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