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Pesquisador afro-colombense lança artigo nos 131 anos de Colombo

Produzido para o Edital “Memória Colombense” o artigo destaca a presença de africanos e afrodescendentes na história de Colombo

Candiero é Conselheiro Nacional de Cultura e Conselheiro do Conselho Nacional da promoção de Igualdade e membro da Comissão da Verdade e sobre a Escravidão Negra no Paraná.

Vencer a invisibilidade da presença negra, com suas diversas etnias que fizeram diferença com intervenções importantes na cidade de Colombo. Antes das correntes migratórias, que com tanta ênfase ao longo do tempo se habituou a enaltecer como únicos precursores a história oficial. É como se houvesse um pacto pela omissão, o que leva à proposição do autor de uma ruptura do que foi chamado de “consenso da invisibilidade”.

O Artigo pioneiro que aparentemente o autor apresenta como despretensioso, na verdade é um conjunto de reflexões e comprovações de que é determinante para a correta escrita da história do Município e que pode posicionar Colombo como protagonista no Paraná. O autor fala convicto de que isso se dá pelo despertar de uma necessidade que se comprova pela leitura aprofundada com o mínimo de isenção e um olhar corajoso para reescrita da história dos povos precursores da história.

No Artigo, Mestre Candiero como é conhecido o poeta e pesquisador Adegmar José da Silva, que é especialista em cultura afro, apresenta fatos e personagens curiosos sobre a história de Colombo pouco conhecidos, propondo novos marcos para história da cidade. A temática da inclusão negra merece destaque, com diversas reflexões legais e teóricas, além de um panorama cultural das décadas de 80 e 90, no Jardim Osasco.

Autor do livro Oralidades Afroparanaenses: fragmentos da presença negra na história do Paraná. O livro deu origem ao caderno Oralidades Afroparanaenses. Confira no link!
https://oralidadesafroparanaenses.wordpress.com/2019/02/24/caderno/

O artigo foi produzido para o Edital de Fomento com recursos da Lei 14.017/2020 – Lei Aldir Blanc, da Prefeitura Municipal de Colombo, através do Departamento de Cultura e do Ministério do Turismo do Governo Federal. “Propomos a construção de uma nova narrativa, mais verdadeira e inclusiva, para o Município, onde os africanos e seus descendentes são uma das etnias fundantes.

Afinal, o povoado do Atuba já existia antes da fundação da Vila Nossa Senhora da Luz e Bom Jesus dos Pinhais de Curitiba.” Afirma Candiero, que tem protagonismo em vários outros debates sobre as questões da negritude neste período de 2015 a 2024, em que a ONU estabeleceu a Década Internacional de Afrodescendentes com o tema “Reconhecimento, justiça, desenvolvimento e enfrentamento às discriminações múltiplas e agravadas.”